Archive for março, 2016
-
O Resumo da Ópera Trágica que Vivemos
Lá em 1500, um certo fidalgo Pero Vaz de Caminha foi enviado, a mando do Rei de Portugal, com o navegador Pedro Alvares Cabral para averiguar se havia algo a ser explorado nestas plagas. Descobriu-se que sim, havia muito a ser explorado em riquezas naturais — minerais e vegetais. Assim se fez.
Durante séculos praticamente só isso se fez, até que Dom João VI pegou sua família e amigos e para cá veio ligeiro, fugido de Napoleão. Chegando aqui, descobriu que nada havia sido urbanizado, não havia sequer um abrigo decente para sua nobre família. Então, no início do século dezenove, começou o desenvolvimento do Brasil em que hoje vivemos.
Devagarinho, porque estas coisas são lentas, o povo brasileiro descobriu que tem amor pelos azulejos portugueses, pelas igrejas barrocas, pelas frutas tropicais, pelos ritmos africanos, pela comida nativa. Descobrimos que o tempo quente aquece nosso coração junto com nossas paixões, e esse calor acolhedor trouxe gente de toda parte para cá. Desde o próprio Portugal e da Espanha até o Líbano e Israel; Coréia, Itália e Japão, todos aqui recebem um sorriso de boas vindas.
Infelizmente, os séculos de abandono se fizeram notar num descomprometimento da classe mais abastada (de origem portuguesa) que aqui morava, que preferia mandar seus filhos estudarem em Lisboa, Porto ou Paris que construir Universidades aqui. Nenhum amor pareciam ter pela terra que os abrigava, sempre suspirando pela Europa que deixaram para trás. Fizeram uma triste escola entre membros de todos os estratos da sociedade, que aprenderam que a coisa pública é “terra de ninguém” a ser usada e abusada de acordo com a vontade volátil do momento.
Este governo — que agora tentamos tirar do poder legitimamente, com a mesma autoridade com que o colocamos lá — levou esta falta de amor por nossa terra, e a exploração de suas riquezas, a níveis quase lendários. Apropriou-se da coisa pública e do dinheiro de nossos impostos e do trabalho de nossos funcionários públicos como o mais ferrenho senhor de escravos.
Só que a escravidão do povo brasileiro serve hoje não a um senhor de engenho, mas a uma organização chamada Foro de São Paulo, que tem como intenção declarada acabar com a soberania dos países da América Latina e formar um bloco socialista – à força, por meio de matança se preciso for, com o apoio de ladrões, traficantes e assassinos, como o habitual deste tipo de governo totalitarista — com um governo central, que chamam de La Patria Grande, sob o comando dos irmãos ditadores de Cuba.
O POVO BRASILEIRO NÃO QUER ISTO. DE JEITO NENHUM, SOB NENHUM ASPECTO. Se for necessário, damos as nossas vidas, para que as futuras gerações sejam livres. É isto o que acontece aqui agora.
Posts recentes
Comentários
- Fim da Missão em
- Fim da Missão em
- Alegria Profunda em
- A Rosa e os Espinhos em
- Para um anjo que me deu um anjo, em seu aniversário em
Arquivos
- novembro 2017
- dezembro 2016
- novembro 2016
- março 2016
- janeiro 2016
- novembro 2015
- abril 2014
- outubro 2010
- setembro 2010
- abril 2010
- março 2010
- outubro 2009
- setembro 2009
- agosto 2009
- março 2009
- novembro 2008
- outubro 2008
- setembro 2008
- julho 2008
- junho 2008
- fevereiro 2008
- dezembro 2007
- novembro 2007
- outubro 2007
- setembro 2007
- agosto 2007
- julho 2007
- maio 2007
- abril 2007
- março 2007
- fevereiro 2007
- janeiro 2007
- outubro 2006
- setembro 2006
- abril 2006
- março 2006
- fevereiro 2006
- janeiro 2006
- dezembro 2005
- novembro 2005
- outubro 2005
- setembro 2005
- agosto 2005
- julho 2005
- junho 2005
- maio 2005
- abril 2005
- março 2005
- fevereiro 2005
- janeiro 2005
- dezembro 2004
- novembro 2004
- outubro 2004
- setembro 2004
- agosto 2004
- julho 2004
- junho 2004
- maio 2004
- abril 2004
- março 2004
- fevereiro 2004
- janeiro 2004
- dezembro 2003
- novembro 2003
- outubro 2003
- setembro 2003
- agosto 2003
- julho 2003
- junho 2003
- maio 2003
- abril 2003
- março 2003
- fevereiro 2003
- janeiro 2003
- dezembro 2002
- novembro 2002
- outubro 2002
- setembro 2002
- agosto 2002
Categorias
- alegria
- Alex Cabedo
- amizade
- amor
- animais
- Asas de Borboleta
- beleza
- Contadora
- contos
- dama rosas homenagem
- encantamento
- esperança
- espírito
- luta
- mãe
- minerin-candango
- Olhares
- outonos
- pai
- plantas
- saudade
- Uncategorized
- vida interior